A suinocultura goiana registrou um aumento histórico na segunda quinzena do mês de novembro. Conforme o levantamento da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), realizado desde 2020, o preço por quilo foi de R$ 10,10, o que representa uma variação de 50,74% desde janeiro, quando o valor bateu R$ 6,70.
Com base no levantamento, para o suinocultor goiano, o aumento representa reparos de prejuízos nas crises que o setor enfrentou nos últimos quatro anos.
Suinocultura goiana
A valorização no mercado ocorre pela alta demanda interna e externamente e de acordo com análises da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), o setor apresenta um crescimento de 8% em relação às exportações desde o mês de maio de 2024.
Devido ao cenário, com a alta nas cotações do produto, a suinocultura brasileira deve terminar o ano com produção estável, recorde de exportações e demanda aquecida no mercado.
Segundo a pesquisa Agro em Dados, elaborada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o mês de agosto ocupa a terceira colocação em exportações goianas de carne suína. Além disso, o mês ainda é destaque em valores tanto em quantidade de volume quanto em valor, representando assim um crescimento de 4,4% e 15,9%, se comparado com o ano de 2023.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de maior demanda de carne suína pelo mercado doméstico, ainda há uma estimativa de elevação de 3% no volume exportado em relação a 2024.
Conforme o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, o setor deve continuar apresentando melhoras após a crise vivenciada pelos suinocultores.
“Após a recuperação em 2024, o setor tem grande potencial de continuar crescendo e batendo recordes no Estado. Podemos considerar que a expectativa é de consolidação desse cenário em 2025 […]Hoje, com os dados obtidos a partir das pesquisas realizadas, é possível analisar o panorama completo da suinocultura, e assim, auxiliar na tomada de decisões estratégicas que visam fortalecer o setor”, destacou.