Devido ao alto custo de manutenção e alimentação para o rebanho leiteiro, o produtor se vê diante do desafio de conseguir custear a produção mantendo as contas “no azul”. Desta forma qualquer queda na rentabilidade da fazenda pode ser uma consequência negativa na lucratividade da propriedade.
Como forma de evitar os prejuízos econômicos, o pecuarista têm que estar atento não só aos números da propriedade, quanto à saúde dos animais e seu desempenho. Um dos inimigos que mais fazem a produtividade e lucratividade decaírem são os vermes. Pesquisas de instituições brasileira revelam que este parasita pode reduzir a produção leiteira em torno de 4,2 bilhões de litros por ano. Esta redução significa um prejuízo de mais de U$ 1,8 bilhão.
Consequências das verminoses
Segundo informações da Embrapa, as verminoses provocam a perda de peso no animal, além de diminuir a imunidade, fazendo com que o rebanho fique mais propenso a desenvolver outras enfermidades. Outro problema associado aos parasitas e a condição corporal deficiente, são os problemas reprodutivos.
Os problemas reprodutivos acontecem porque as verminoses impedem que as vascas entrem no cio no momento esperado, saindo do planejamento do pecuarista e consequentemente trazendo riscos para a produção e lucratividade do negócio. Por se tratar de períodos onde as fêmeas se encontram em maior estresse e necessitam de um acompanhamento mais rigoroso, durante a lactação, pré e pós-parto esses animais têm uma queda imunológica, ficando ainda mais susceptíveis a doença.
Como forma de controle à propagação dos vermes, é recomendado o uso de eprinomectina. De acordo com estudos recentes, o princípio ativo pode incrementar a produção de leite em até 2 litros de leite por vaca ao dia, em vacas tratadas com a medicação. Quanto a ordenha, o produtor rural não precisa se preocupar, isto porque o princípio ativo possibilita que o leite seja retirado logo após a administração do remédio, sem que haja a necessidade de descarte do leite.