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Exportações para a China compensam queda nas vendas aos EUA após tarifaço americano

Dados apontam que as vendas destinadas aos Estados Unidos recuaram 25,1% no mesmo período.

Por Arieny Alves
Publicado em 19/12/2025 às 10:05
Atualizado em 19/12/2025 às 10:15
Exportações para a China compensam queda nas vendas aos EUA após tarifaço americano

Foto: Envato

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Exportações para a China cresceram de forma significativa e ajudaram a compensar a queda nas vendas brasileiras aos Estados Unidos após o tarifaço imposto pelo governo americano.

Segundo dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), no sentido oposto, as vendas destinadas aos Estados Unidos recuaram 25,1% no mesmo período.

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Exportações para a China

Exportações para a China
Foto: Envato

O comportamento se repete quando se observa o volume embarcado. As exportações brasileiras com destino à China avançaram cerca de 30%, enquanto os envios aos Estados Unidos apresentaram queda de 23,5%. Segundo a FGV, a diferença entre a variação de valores e volumes está relacionada aos preços dos produtos exportados.

A China segue como o principal parceiro comercial do Brasil, respondendo por aproximadamente 30% das exportações nacionais.

De acordo com o Icomex, essa participação elevada foi fundamental para amortecer o impacto negativo da retração nas vendas ao mercado americano.

Queda concentrada em setores específicos

O levantamento aponta ainda que alguns segmentos foram mais afetados pela redução das exportações para os Estados Unidos entre agosto e novembro. As maiores quedas ocorreram na extração de minerais não metálicos, com retração de 72,9%, seguida pela fabricação de bebidas e de produtos do fumo, ambas com recuo de 65,7%.

Também registraram perdas expressivas a extração de minerais metálicos (-65,3%), a produção florestal (-60,2%), a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-51,2%), e a indústria de produtos de madeira (-49,4%).

A pesquisa destaca ainda que, antes da adoção das novas tarifas, o volume exportado para os Estados Unidos vinha crescendo de forma contínua entre abril e julho, sempre em comparação com os mesmos meses de 2024. Com a entrada em vigor do tarifaço, no entanto, o movimento se inverteu, resultando em quatro meses consecutivos de retração.

Enquanto as vendas ao mercado americano passaram a cair a partir de agosto, as exportações para a China ganharam força no mesmo período. Após resultados modestos até julho, os embarques para o país asiático registraram fortes altas a partir de agosto, com avanços mensais que superaram 30% em alguns meses, chegando a quase 43% em novembro.

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Entenda o que foi o tarifaço

Tarifaço
Foto: Envato

O tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em vigor em agosto de 2025 e elevou as taxas sobre produtos importados, com sobretaxas que chegaram a 50% para itens brasileiros.

O governo americano argumenta que a medida busca estimular a produção interna, reduzindo a dependência de bens estrangeiros.

No caso do Brasil, Trump também associou a decisão a uma suposta retaliação política, citando o tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2025, por tentativa de golpe de Estado.

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Tags: Estados UnidosexportaçõesExportações para a Chinafabricação de bebidasprodução florestaltarifaço

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