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Mapa lança sistema de certificação sanitária online para exportação de produtos vegetais

Certificação digital dará agilidade e menor burocracia na troca de informações entre países; e-Phyto entra em vigor em 2025.

Por Janaina Honorato
Publicado em 27/12/2024 às 08:04
Atualizado em 27/12/2024 às 13:27
Mapa lança certificação sanitária online para exportação de produtos vegetais

Certificação digital diminui a burocracia na troca de informações entre países. Foto: Envato

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta quinta-feira (26), no Diário Oficial da União, a Portaria nº 749, que institui o Sistema de Certificação Sanitária e-Phyto, para emissão online de certificado fitossanitário de produtos vegetais – sanidade das plantas – para agilizar a troca de informações entre países.

A emissão de certificados digitais facilita as exportações brasileiras de produtos de origem vegetal, pois transmite informações de forma segura e autenticada dos dados de certificação entre as Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária do país exportador e do país importador.

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Cientistas brasileiros desenvolveram uma embalagem inteligente que muda de cor à medida que o alimento se degrada. O projeto foi conduzido por pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP), em colaboração com a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e a Universidade de Illinois, em Chicago (EUA). A base da inovação são pigmentos naturais extraídos do repolho roxo. Embalagem inteligente A técnica utilizada, chamada de fiação por sopro em solução, permitiu a produção de mantas compostas por nanofibras com propriedades sensíveis à deterioração dos alimentos. Essa embalagem interativa reage quimicamente às substâncias emitidas pelo alimento em decomposição, alterando sua cor em tempo real. Em testes com filé de merluza, a manta apresentou excelente desempenho, mudando de roxo para azul conforme o peixe perdia a qualidade. Nos primeiros estágios, a embalagem mantinha a coloração roxa, indicando um produto ainda fresco. Após um dia, essa tonalidade começou a desbotar. Em 48 horas, surgiram tons azul-acinzentados, e, ao final de 72 horas, o azul predominante apontava para a deterioração completa do peixe, tudo isso sem a necessidade de abrir a embalagem. Segundo os especialistas da Embrapa, essas mantas de nanofibras funcionam como sensores visuais, capazes de indicar, com precisão, o frescor de peixes e frutos do mar. No entanto, os pesquisadores ressaltam que ainda é preciso ampliar os testes para outras espécies e produtos alimentícios.  Eletrofiação A técnica de fiação por sopro em solução (SBS, do inglês Solution Blow Spinning), empregada no estudo, surgiu em 2009 a partir de uma parceria entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Embrapa Instrumentação e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Diferentemente da eletrofiação, que é mais demorada, cara e limitada em termos de produção, a SBS forma nanofibras em até duas horas sem necessidade de altas voltagens. As nanofibras geradas têm dimensão inferior a um milésimo de milímetro e podem compor materiais semelhantes a tecidos. A pesquisa, supervisionada pelo cientista Luiz Henrique Capparelli Mattoso, também contou com participação da Universidade de Illinois. Durante o desenvolvimento, foram utilizados pigmentos conhecidos como antocianinas, substâncias naturais encontradas em vegetais, flores e frutas que apresentam cores variadas e reagem às mudanças de pH. Extraídas de resíduos de repolho roxo, as antocianinas demonstraram ser ótimos indicadores de deterioração. No total, mais de dez pigmentos vegetais foram testados. Ao serem integradas ao polímero biodegradável policaprolactona, as antocianinas mostraram excelente capacidade de detectar alterações químicas associadas à degradação do peixe. O pesquisador Josemar Gonçalves de Oliveira Filho, responsável pelo desenvolvimento da manta em seu pós-doutorado, destaca o potencial de ampliar o uso dessa tecnologia para outras embalagens alimentares. Segundo ele, embora haja registros de estudos com antocianinas em materiais inteligentes, seu uso em nanofibras ainda é pouco explorado.

Tecnologia brasileira cria embalagem inteligente que muda de cor ao detectar alimento estragado

Ferramenta deve identificar áreas prioritárias para recuperação ambiental

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Certificação sanitária online para exportação de produtos vegetais

Sistema diminui custos para o Brasil e tempo de armazenamento de cargas no porto.
Sistema diminui custos para o Brasil e tempo de armazenamento de cargas no porto. Foto: Envato

A ideia é que o e-Phyto traga maior rapidez nas exportações brasileiras de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cargas no porto.

A iniciativa vai permitir a troca eletrônica de Certificados Fitossanitários com outros países, sem a necessidade de documento físico.

O e-Phyto destina-se exclusivamente à certificação fitossanitária eletrônica de produtos vegetais classificados com requisitos simplificados, exportados de qualquer recinto brasileiro para os países que aceitam o formato eletrônico.

Os países que ainda não operam no formato eletrônico poderão consultar a autenticidade do e-Phyto e realizar o download do certificado em formato PDF, contendo QR Code e assinatura eletrônica.

  • Pesquisa: Ciências agrárias são um dos campos com maior volume de pesquisas no Brasil

Implementação

e-Phyto entra em vigor em 2025.
e-Phyto entra em vigor em 2025. Foto: Reprodução/Mapa

A emissão do certificado eletrônico passa a ser obrigatória em 13 de janeiro de 2025, quando a Portaria entra em vigor. Mais informações sobre o e-Phyto em https://www.ephytoexchange.org/landing/.

  • Política: Lei que regulamenta produção de bioinsumos agrícolas é sancionada
Tags: Brasilcertificaçãoe-Phytoexportaçãoonlineprodutos vegetaissanidade

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