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Startups já podem se inscrever para o desafio Mapa Conecta Proteína Animal

Por Gabriela Amaral
Publicado em 16/02/2022 às 10:05
Foto: Reprodução

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O Governo Federal divulgou que as inscrições para o desafio Mapa Conecta Proteína Animal já estão abertas. As startups que desejam participar podem se inscrever até o dia 10 de março. O evento é uma realização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e faz parte da grade de programação do INOVAMEAT, que acontecerá de 31 de março a 2 de abril em Toledo, no Paraná.

Daniel Trento, coordenador-geral de Articulação para Inovação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, fala sobre a dinâmica do desafio que visa reunir as melhores soluções, compartilhando e divulgando as inovações de quem se destaca na cadeia de produção de proteína animal.

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Cientistas brasileiros desenvolveram uma embalagem inteligente que muda de cor à medida que o alimento se degrada. O projeto foi conduzido por pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP), em colaboração com a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e a Universidade de Illinois, em Chicago (EUA). A base da inovação são pigmentos naturais extraídos do repolho roxo. Embalagem inteligente A técnica utilizada, chamada de fiação por sopro em solução, permitiu a produção de mantas compostas por nanofibras com propriedades sensíveis à deterioração dos alimentos. Essa embalagem interativa reage quimicamente às substâncias emitidas pelo alimento em decomposição, alterando sua cor em tempo real. Em testes com filé de merluza, a manta apresentou excelente desempenho, mudando de roxo para azul conforme o peixe perdia a qualidade. Nos primeiros estágios, a embalagem mantinha a coloração roxa, indicando um produto ainda fresco. Após um dia, essa tonalidade começou a desbotar. Em 48 horas, surgiram tons azul-acinzentados, e, ao final de 72 horas, o azul predominante apontava para a deterioração completa do peixe, tudo isso sem a necessidade de abrir a embalagem. Segundo os especialistas da Embrapa, essas mantas de nanofibras funcionam como sensores visuais, capazes de indicar, com precisão, o frescor de peixes e frutos do mar. No entanto, os pesquisadores ressaltam que ainda é preciso ampliar os testes para outras espécies e produtos alimentícios.  Eletrofiação A técnica de fiação por sopro em solução (SBS, do inglês Solution Blow Spinning), empregada no estudo, surgiu em 2009 a partir de uma parceria entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Embrapa Instrumentação e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Diferentemente da eletrofiação, que é mais demorada, cara e limitada em termos de produção, a SBS forma nanofibras em até duas horas sem necessidade de altas voltagens. As nanofibras geradas têm dimensão inferior a um milésimo de milímetro e podem compor materiais semelhantes a tecidos. A pesquisa, supervisionada pelo cientista Luiz Henrique Capparelli Mattoso, também contou com participação da Universidade de Illinois. Durante o desenvolvimento, foram utilizados pigmentos conhecidos como antocianinas, substâncias naturais encontradas em vegetais, flores e frutas que apresentam cores variadas e reagem às mudanças de pH. Extraídas de resíduos de repolho roxo, as antocianinas demonstraram ser ótimos indicadores de deterioração. No total, mais de dez pigmentos vegetais foram testados. Ao serem integradas ao polímero biodegradável policaprolactona, as antocianinas mostraram excelente capacidade de detectar alterações químicas associadas à degradação do peixe. O pesquisador Josemar Gonçalves de Oliveira Filho, responsável pelo desenvolvimento da manta em seu pós-doutorado, destaca o potencial de ampliar o uso dessa tecnologia para outras embalagens alimentares. Segundo ele, embora haja registros de estudos com antocianinas em materiais inteligentes, seu uso em nanofibras ainda é pouco explorado.

Tecnologia brasileira cria embalagem inteligente que muda de cor ao detectar alimento estragado

Ferramenta deve identificar áreas prioritárias para recuperação ambiental

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“Vamos conectar investidores e aceleradoras do ecossistema de inovação brasileiro e proporcionar o espaço ideal para networking, visibilidade e oportunidades de negócio”, destacou o coordenador.

O que é o Mapa Conecta Proteína Animal?

O desafio Mapa Conecta Proteína Animal é decorrente da Rede de Inovação para o Agronegócio do Oeste do Paraná, inaugurado no último mês de dezembro. A iniciativa consiste na unificação e parceria de entidades públicas e privadas, universidades, produtores rurais, empresas do setor, profissionais e entidades de classe voltada para buscar inovações para o setor agropecuário em favor do desenvolvimento local.

A função do Mapa é construir uma estratégia, levando em consideração as particularidades de cada região, e privilegiando assim o arranjo local existente, como uma forma de promover trocas de experiências e conhecimento com regiões mais maduras, além de buscar diagnosticar pontos de melhoria e potencialidades de cada localidade.

Objetivando a criação de ferramentas tecnológicas que visam impulsionar a produtividade e incentivar a criação de startups, bem como o desenvolvimento de pesquisas feitas em parques tecnológicos e universidades locais.

O desafio Mapa Conecta Proteína Animal é realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em parceria com o Sebrae; Sindicato Rural de Toledo; Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT); FB Group; com o apoio da Prefeitura de Toledo; Parque Tecnológico Itaipu-Brasil; e Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Tags: agronegócioagrotechDesafio Mapa Conecta Proteína Animalmapa

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