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Apesar das revisões, produtos do agronegócio ainda enfrentam tarifa de 40% nos EUA

Permanecem atingidos itens como pescados, cereais, mel, açúcar e tabaco.

Por Arieny Alves
Publicado em 22/11/2025 às 19:19
Atualizado em 22/11/2025 às 19:37
Apesar das revisões, produtos do agronegócio ainda enfrentam tarifa de 40% nos EUA

Foto: Envato

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Apesar das mudanças recentes na política tarifária norte-americana, parte do agronegócio brasileiro continua sujeita à tarifa de 40% na entrada dos produtos nos Estados Unidos.

Permanecem atingidos itens como pescados, cereais, mel, açúcar e tabaco. A medida também não altera o tratamento aplicado a produtos industrializados, que seguem sob as regras anteriores.

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Tarifa de 40%

Tarifaço
Foto: Envato

A mudança anunciada pelo governo dos EUA em 20 de novembro não elimina o tarifaço, mas reduz seu alcance. A ordem executiva, com efeito retroativo a 13 de novembro, altera a norma publicada em julho e retira da cobrança extra uma série de produtos brasileiros.

Com a revisão, itens como café, carnes, preparações cárneas, sucos, cacau, gorduras animais e frutas deixam de pagar o adicional de 40%.

A maior parte desses produtos também já havia sido excluída da tarifa bilateral de 10% anunciada em 14 de novembro, o que significa que entram no mercado norte-americano sem sobretaxas.

Em 2024, esse grupo movimentou cerca de US$ 4 bilhões em exportações para os EUA, o equivalente a 10,1% das vendas brasileiras ao país. Café e carne bovina lideram a lista, somando US$ 2,8 bilhões, agora livres das tarifas extras. Considerando os dados do ano passado, aproximadamente 36% das exportações brasileiras destinadas ao mercado norte-americano passam a ficar sem qualquer tarifa adicional.

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Exportações brasileiras

Exportação agronegócio brasileiro
Foto: Envato

Os dados da SECEX/MDIC mostram que 36% das exportações brasileiras para os Estados Unidos, o equivalente a US$ 14,3 bilhões, já estão livres de qualquer tarifa adicional.

Outros 15% (US$ 6,2 bilhões) continuam sujeitos à tarifa recíproca de 10%, enquanto 27% (US$ 10,9 bilhões) permanecem enquadrados nas tarifas da Seção 232, aplicadas a todos os países por motivos de segurança nacional. Já 22% das vendas externas, somando US$ 8,9 bilhões, seguem atingidas pelas cobranças de 40% ou 40% + 10% previstas na ordem executiva de julho.

Com as mudanças recentes, o tarifaço passou a ter um alcance menor. Em comparação com o cenário divulgado em setembro, o volume de produtos brasileiros submetidos exclusivamente à tarifa adicional de 40% recuou 37%, caindo de US$ 14,1 bilhões para US$ 8,9 bilhões.

No sentido contrário, o total de exportações que não enfrentam qualquer sobretaxa cresceu 42%, passando de US$ 10,1 bilhões para US$ 14,3 bilhões. Desde o início da medida, em 31 de julho, a fatia da pauta exportadora sujeita ao adicional de 40% diminuiu de 36% para 22%. Com isso, 78% das vendas brasileiras aos EUA agora operam em condições tarifárias semelhantes às aplicadas à maioria dos países.

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Tags: EUAexportações brasileirastarifatarifa de 40%

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