No dia que marca o encerramento da COP30, o presidente da conferência, André Corrêa do Lago, fez um apelo para que os países encontrem um entendimento comum nas discussões climáticas.
Pela manhã desta sexta-feira (21), ele reforçou que o avanço das negociações depende de cooperação internacional e descartou a ideia de que o resultado da conferência deva ser visto como vitória ou derrota para qualquer delegação.
Encerramento da COP30 e as discussões climáticas

Segundo Corrêa do Lago, persistem percepções de divisão entre os negociadores, mas a presidência brasileira buscou reduzir o clima de polarização com transparência e propostas construídas coletivamente.
Ele afirmou que três metas definidas pelo Brasil estão próximas de serem atingidas, sendo a de reforçar o multilateralismo, aproximar a agenda climática do cotidiano das pessoas e acelerar a execução do Acordo de Paris, que prevê a redução das emissões e o limite de aquecimento global a 1,5°C.
Além disso, um conjunto de propostas que servirá de base para as negociações da COP30 reúne diretrizes voltadas à aceleração da ação climática global.
O documento ressalta que o compromisso firmado no Acordo de Paris segue válido, mas depende de prazos claros, mecanismos de implementação e, sobretudo, da transição gradual para o fim do uso de combustíveis fósseis.

O embaixador também ressaltou que sediar o encontro em Belém foi uma forma de evidenciar o papel estratégico da Amazônia na proteção climática.
Apesar dos avanços apontados pela presidência, a COP30 chega ao fim ainda sem consenso sobre dois dos temas mais sensíveis da agenda, como a eliminação dos combustíveis fósseis e a definição de financiamentos para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Com informações da Agência Brasil
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