Nesta quarta-feira (23/8), foi publicada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) no Diário Oficial da União a portaria que estabelece o Plano de Ação Nacional para a Conservação de Árvores Ameaçadas de Extinção do Sul da Bahia (Pan Hiléia Baiana).
O objetivo principal é proteger 221 espécies em risco de extinção na Mata de Tabuleiros, situada nas áreas da Mata Atlântica.
Plano de preservação de árvores na Bahia
Com início em 1º de setembro, o plano terá uma vigência de 5 anos, durante os quais o governo planeja mobilizar os diversos atores sociais ligados a Hileia Baiana. O objetivo é agregar conhecimento e benefícios à preservação das espécies ameaçadas.
Dentro das ações delineadas no plano, inclui-se a troca e sistematização do conhecimento tanto tradicional quanto científico. Além disso, estão previstas a expansão das estratégias de conservação das espécies da Hileia Baiana, tanto em seus habitats naturais como em outras áreas, e o estímulo à formulação de políticas públicas externas para essas espécies e seus habitats.
No contexto da lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), que classifica espécies ameaçadas, o plano abarca uma gama de espécies. Dessas, 21 são categorizadas como Criticamente em Perigo (CR), 149 estão na categoria Em Perigo (EN) e 51 na categoria Vulnerável (VU). Além disso, outras 216 espécies também serão beneficiadas pelo Pan Hileia Baiana.
A supervisão do plano vai para a carga do Projeto do Núcleo Estratégias para Conservação da Flora Ameaçada de Extinção, pertencente ao Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). Além de coordenar o projeto, a instituição será responsável por estabelecer um grupo de avaliação técnica para o plano e por monitorar e revisar suas ações.
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*Com informações da Agência Brasil