Os valores pagos pelo arroz em casca ao produtor continuam recuando no Rio Grande do Sul, embora com menor intensidade nos últimos dias.
De acordo com pesquisadores do Cepea, parte dos vendedores tem evitado negociar no mercado, à espera de possíveis medidas do governo, como novos leilões, e também concentrando esforços no avanço do plantio da nova temporada.
Valores pagos pelo arroz em casca

Com base nos dados, do lado da demanda, compradores atuam de forma distinta, pois alguns adquirem apenas o necessário para repor estoques, enquanto outros têm sinalizado interesse por volumes maiores, oferecendo preços um pouco superiores para garantir abastecimento.
Apesar dos ajustes negativos nas previsões de oferta nacional, especialistas avaliam que não deve haver impacto significativo na disponibilidade interna.
Por sua vez, no cenário global, a expectativa é de que a produção mundial na temporada 2025/26 se mantenha próxima ao volume registrado em 2024/25.

No campo, a semeadura da safra 2025/26 no Rio Grande do Sul está praticamente concluída. Dados do Irga de 13 de novembro indicam que 86,31% da área prevista já foi cultivada.
Segundo a Conab, a produção brasileira de arroz deve alcançar 11,3 milhões de toneladas no ciclo 2025/26, queda de 11,5% em relação ao período anterior, reflexo principalmente da redução de área.
No RS, o plantio já ultrapassa 78% da meta e as lavouras apresentam bom desenvolvimento, apesar de atrasos pontuais provocados pelas chuvas.







