Durante uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a Sial Paris, 23 agroindústrias brasileiras fecharam US$ 182 milhões em negócios, segundo levantamentos feitos junto aos exportadores.
A ação gerou centenas de milhões de dólares em negócios para o setor e o país. Além disso, o cenário também foi positivo para as projeções, que foram estimadas em US$ 833 milhões para os próximos meses pelos setores avícola e suinícola.
A participação da avicultura e suinocultura brasileira na SIAL Paris não se limitou aos negócios. Na seção gastronômica, foram servidos milhares de pratos à base de aves brasileiras, como polenta de frango grelhado, frango ao molho, schnitzel de frango, risoto e nuggets de frango com requeijão.
Paralelamente, durante a operação foram distribuídos materiais promocionais com informações sobre colaboradores e cadeias produtivas, detalhando questões como fatores de qualidade do produto, dados da cadeia produtiva, estado de saúde brasileiro e perfil sustentável de produção.
A organização foi feita pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e terminou positiva em negócios fechados e projetados. No total, mais de 3.500 importadores e potenciais clientes visitaram o espaço nos cinco dias de evento.
Agroindústrias presentes na Sial Paris
Ao todo, 23 agroindústrias confirmaram participação no espaço da ABPA. Entre elas, estão: Bello Alimentos, C Vale, Copacol, GTFoods, SSA, Zanchetta, Somave, Avenorte, Jaguafrangos, Avivar, Vibra, Villa Germânia, Vossko, Lar, Coasul, Rivelli Alimentos, Netto Alimentos, Dália Alimentos, Alibem, Ecofrigo Bugio, Frimesa, Pif Paf e Saudali.
Livro
A ação da ABPA & ApexBrasil teve ainda outro destaque, o lançamento do livro “Halal Poultry – From Brazil to the World”, assinado pelo fotógrafo Manoel Petry.
A obra reúne imagens, fatos e dados sobre a representatividade e parte da história da produção e exportação brasileira de carne de frango halal. O livro ainda aborda o cuidado e respeito aos preceitos islâmicos aplicados pelas empresas exportadoras brasileiras.
“Os números financeiros confirmam o resultado da ação, fortalecendo o Brasil como porto seguro para o fornecimento de proteínas para o mundo”, destacou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.