O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, participou nesta segunda-feira (30) do Seminário Energia, Desenvolvimento, Desafios e Oportunidades, promovido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e o Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro (CTN-RJ). Na ocasião, o ministro informou que o Brasil se transformou, nos últimos anos, em destaque de segurança energética.
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De acordo com o ministro, o Brasil é compromissado com a produção de energia sustentável, renovável e limpa, especialmente baseada em biocombustíveis, sendo visto como importante no cenário mundial.
“Se com as perspectivas para 2050, o Brasil é visto como player fundamental, quando se fala em soberania na área de alimentos para atender à demanda mundial, quando se fala em soberania energética em nível de planeta, já se fala do Brasil como um player, principalmente em matriz mais limpa menos baseada em óleo, gás e carvão”, afirmou.
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Transição energética
Durante o evento, que foi feito de forma online, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo César Magalhães Domingues, apresentou o desempenho do país no mercado internacional. Dados mostram que o Brasil é o sétimo maior produtor de petróleo.
Na ocasião, Domingues afirmou que o país investe em estratégias para avançar em energias limpas e renováveis. “Quando o mundo trata hoje de transição energética, o Brasil já está muito à frente”.
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O secretário ainda falou sobre a produção de hidrogênio. “A eólica offshore associada à produção de hidrogênio, que é extremamente eletrointensivo, é bastante interessante. Tem a eólica offshore, produz hidrogênio, uma parte dessa energia fica no Brasil e outra parte é transformada em hidrogênio tanto para uso interno como para a exportação”, completou.