O governo brasileiro anunciou a abertura de novos mercados após as autoridades sanitárias de São Vicente e Granadinas aceitaram o Certificado Sanitário Internacional (CSI) proposto pelo Brasil para a exportação de carne de aves e carne suína.
Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para países da Comunidade do Caribe (CARICOM) totalizaram cerca de US$ 200 milhões, destacando-se carnes, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 31 aberturas de mercado em 2025, somando 331 novas oportunidades de negócios desde 2023.
Abertura de novos mercados

Além disso, o Brasil obteve sucesso na negociação com Israel, que aceitou o novo Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de mel e produtos correlatos, como geleia real, pólen, própolis e cera de abelha.
Nos últimos dois anos, as exportações de mel e produtos apícolas brasileiros ultrapassaram US$ 196 milhões.
Em 2024, as exportações agropecuárias do Brasil para Israel somaram US$ 442 milhões, com destaque para carne bovina, complexo soja, cereais e café.
- Maratona AgroCarnaval: 5 filmes para assistir durante a folia
Acordo de Cooperação Técnica no Setor Suinícola

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), também firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e a Alianima, com o objetivo de estimular a produção sustentável de suínos, conforme a Instrução Normativa SDA nº 113 de 2020.
A assinatura do acordo representa um marco importante, promovendo o esforço conjunto para melhorar a produção e incentivando novas estratégias para o fomento das boas práticas na cadeia suinícola.
De acordo com o secretário da SDI, Pedro Neto, a Instrução Normativa foi um passo crucial para direcionar a suinocultura brasileira, garantindo que boas práticas e o bem-estar animal sejam a base para todos os suinocultores, com base nele “o foco será de estimular o reconhecimento e premiação dos produtores que se destacam pela sustentabilidade e saúde de humanos e animais, demonstrando o alinhamento da suinocultura nacional com as melhores práticas”.