As exportações dos cafés do Brasil atingiram 16,2 milhões de sacas de 60kg, de janeiro a junho deste ano, que geraram US$ 3,5 bilhões de receita.
O volume representa uma queda expressiva de 18,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, que foi de aproximadamente 20 milhões de sacas.
Queda nas exportações de café do Brasil
Essa queda no volume de embarque provocou também uma redução de 23,8% na receita cambial, e ainda no preço médio da saca em torno de 6%.
As causas principais dessas quedas seriam os impactos na produção brasileira, por conta das adversidades climáticas em regiões produtoras nos anos 2021 e 2022, que ocasionou queda nos embarques do final da safra anterior, de julho de 2022 a junho de 2023, principalmente do café da espécie arábica.
Faturamento das exportações
Para o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafe), no seu relatório de junho 2023, o desempenho das exportações no primeiro semestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior, teve receita cambial R$ FOB Mil de R$ 17,9 bilhões, queda de 23,8%.
Compra de países produtores de café
No primeiro semestre deste ano, países produtores de café importaram 848,8 mil sacas de 60kg dos cafés brasileiros, para suprir suas respectivas exportações e consumo interno.
Cinco países produtores adquiriram os cafés do Brasil, incluindo o Vietnã, segundo país maior produtor de café do mundo, que importou 49,3 mil sacas; a Colômbia, que é o terceiro maior produtor de café do planeta, adquiriu 604,1 mil sacas de 60kg, além do México (66,2 mil sacas), República Dominicana (41,2 mil sacas) e Indonésia (40,5 mil sacas).
Os principais destinos do café brasileiro foram: EUA, em primeiro, com a aquisição de 6,8 milhões de sacas de 60kg, seguido da Alemanha, que importou 5,1 milhões de sacas. Na sequência, vêm Itália, com a importação de 2,9 milhões de sacas; Japão, com 2 milhões de sacas; Bélgica, em quinto, com 1,8 milhão de sacas.
Além disso, outros países se destacam: a Colômbia (1,7 milhão de sacas); Turquia (1,1 milhão de sacas); Holanda (1 milhão de sacas); Argentina, com a importação 883, mil sacas, e, por fim, em décimo lugar, a Coreia do Sul, que adquiriu o equivalente a 870,4 sacas de 60kg dos Cafés do Brasil.
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