Foi autorizada pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, sigla em inglês) a importação de carnes bovinas, provenientes da agropecuária no Brasil, mediante à certificação que antecedem a data do dia 04 de setembro de 2021. Apesar da decisão ter sido publicada nesta terça-feira (13/11), o embargo ainda continua.
A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) estima que aproximadamente 100 mil toneladas de carne bovina poderão ser exportadas aos portos chineses com a decisão.
A comercialização de carnes bovinas entre o Brasil e a China foram suspensas devido a necessidade de cumprimento do protocolo sanitário assinado com o país asiático no ano de 2015, após a identificação dos dois casos de EBB, popularmente conhecido como doença da vaca louca, em Minas Gerais e Mato Grosso.
Desde o surgimento dos casos, o governo brasileiro têm mantido intensas consultas técnicas com as autoridades chinesas para o fornecimento de informações necessárias à reabertura do mercado de exportações o quanto antes.
Situação dos frigoríficos
A informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é que a situação dos frigoríficos vem sendo acompanhadas de perto pela pasta. Todavia, não há como definir uma previsão para o retorno das exportações, visto que a decisão de retorno para dos chineses.
“O Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas, informando da possibilidade de EEB antes mesmo da confirmação oficial pelo laboratório canadense. Desde então, temos atendido pronta e tempestivamente todos os pedidos de informação que nos são dirigidos”, afirma o ministério.
Do total de carnes bovinas importadas pela China, 40% são provenientes do mercado brasileiro. Por ser atualmente o principal fornecedor do produto, a expectativa inicial do Brasil era que o comercio se reestabelecesse em algumas semanas após os casos de EBB. Todavia, a comercialização de carnes bovinas entre os países se encontram suspensas há mais de 70 dias.
*Com informações do Canal Rural