Nesta quinta-feira (23/3), mais quatro frigoríficos brasileiros foram habilitados a exportar carne para a China. De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, que se encontra em Pequim, na China, são duas plantas em Rondônia, uma no Pará e outra no Espírito Santo.
Além disso, foi divulgado que duas plantas frigoríficas que estavam suspensas receberam autorização para retomar suas atividades e exportar para a China. Uma delas é um abatedouro bovino localizado no Mato Grosso, e a outra é um frigorífico de frango situado no Rio Grande do Sul.

Segundo o ministro, há outras empresas com pendências menores junto ao GACC, as quais devem ser resolvidas durante a missão do Mapa na China.
Fávaro comemorou, ainda, essa série de medidas, que beneficia a agropecuária brasileira, cria empregos e oportunidades para todos os brasileiros.
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Exportações de carne para a China foram suspensas após registro da doença da vaca louca, no Brasil

As exportações de carne bovina para a China foram suspensas após, o Brasil, registrar um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como vaca louca. A doença foi identificada em um animal de cerca de nove anos, no estado do Pará.
Contudo, o caso foi classificado como atípico, significando que aconteceu de forma isolada e por causas natural. Dessa forma, a doença surgiu espontaneamente, não causando risco de disseminação ao rebanho e aos seres humanos.
A doença
A vaca louca pode ocorrer espontaneamente em animais mais velhos devido à multiplicação excessiva de uma proteína infecciosa chamada príon, presente naturalmente em mamíferos.
O tipo clássico da doença é transmitido por ração contaminada, mas o Brasil não registra casos há mais de 20 anos e proíbe o uso de proteína animal contaminada na alimentação dos bovinos.