As unidades de processamento de gás natural de Caraguatatuba (UTGA) e Cabiúnas (UTGCAB) bateram recorde de processamento de gás do Pré-Sal da Bacia de Santos, em setembro.
Durante o período, a marca ficou em 28,96 milhões m³/d de gás, superando o recorde anterior avaliado em 23,27 milhões m³/d, que foi registrado em março de 2022.
Produção do processamento de gás natural
O destaque principal foi o desempenho na unidade UTGCA, pertencente à Petrobras, que teve volume médio de processamento diário de 9,8 milhões de m³, com utilização recorde do duto que liga os campos da região do pré-sal com a plataforma de Mexilhão.
De acordo com a Petrobras, 77% do gás natural recebido nessas duas unidades tem origem no pré-sal. Tanto a UTGCA quanto a UTGCAB recebem produtos dos campos de produção em mar, pré-sal e pós-sal. Portanto, eles chegam por rotas de escoamento, sendo tubulações que ligam os campos de produção em mar até as unidades em terra.
Segundo o Diretor da área de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, o processamento de gás do pré-sal representa um grande desafio para a empresa.
“A melhoria na utilização dos nossos ativos de processamento contribui decisivamente para a Produção de Óleo e Gás da Petrobras e para uma oferta maior ao mercado”, pontua.
Recorde em óleo e gás
A Petrobras ainda anunciou nesta terça-feira (17/10), que também bateu recorde na produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre de 2023. A marca foi de 3,98 milhões de barris de óleo equivalente (boe) nas plataformas operadas pela companhia, registrando um crescimento de 7,8% acima do segundo trimestre. A medida de óleo equivalente é a que permite somar em um mesmo montante o petróleo e o gás natural.
Além disso, outro recorde foi na produção operada em setembro, com 4,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe), sendo 6,8% a mais do que em agosto. Nesse mesmo mês, o montante de óleo equivalente operado somente no pré-sal foi de aproximadamente 3,43 milhões de barris.
Conforme a estatal, o resultado favorável ocorreu devido ao crescimento da produção de duas plataformas no pré-sal da Bacia de Santos, a Almirante Barroso, que opera no campo de Búzios, e P-71, no campo de Itapu.
As unidades Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos, também estão entre os destaques.