A partir desta segunda-feira (25/1), o preço da gasolina para as distribuidoras, no Brasil, sofrerá um reajuste de 7,47%.
A Petrobras anunciou que o preço do combustível passará de de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23. É o primeiro no governo Lula.
Até então, o último reajuste feito pela estatal havia acontecido em 6 de dezembro do ano passado, quando houve uma redução de 6,1%.
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De acordo com a empresa, o valor recebido pela estatal na venda da gasolina será, agora, de R$ 2,42. Contudo, o preço final ao consumidor depende dos postos de gasolina que, também, colocam suas margens de lucro.
A gasolina vendida na bomba dos postos de combustível é composta por 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, o que define a média de preço repassada pela estatal brasileira.
Reajuste no preço da gasolina leva em consideração variações do petróleo no mercado internacional
No anúncio, a Petrobras ainda ressaltou que o reajuste “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da companhia, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Os reajustes nos combustíveis feitos pela empresa toma como referência o PPI (Preço de Paridade de Importação), que considera as variações do petróleo no mercado internacional, além da cotação do dólar.
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Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor da gasolina é composto por cinco itens:
- Preço do produtor (refinarias da Petrobras e importadores);
- Preço do etanol – o combustível que chega aos postos tem 73% de gasolina A e 27% de etanol;
- Tributos federais – PIS, Cofins e Cide;
- Imposto estadual – ICMS;
- Distribuição, transporte e revenda.