O custo da cesta básica recuou em novembro na maior parte do país. Levantamento da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos aponta queda de preços em 24 capitais na comparação com outubro.
As reduções mais intensas foram registradas em Macapá, Porto Alegre, Maceió, Natal e Palmas. Apenas três capitais apresentaram leve alta no período, sendo em Rio Branco, Campo Grande e Belém.
Queda dos preços da cesta básica

O estudo foi divulgado nesta terça-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com o Dieese e entre as capitais com os menores valores médios da cesta básica em novembro estão Aracaju, Maceió, Natal, João Pessoa e Salvador.
Já os maiores custos foram identificados em São Paulo, Florianópolis, Cuiabá, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Segundo os organizadores da pesquisa, as cidades das regiões Norte e Nordeste contam com uma composição diferenciada da cesta, o que influencia os valores finais.
São Paulo se mantém como a capital onde a cesta básica pesa mais no orçamento do trabalhador. No município, a compra dos alimentos essenciais compromete quase 60% do salário mínimo líquido e exige mais de 121 horas de trabalho mensal.
No extremo oposto, Aracaju segue com o menor impacto sobre a renda, com pouco mais de 38% do salário mínimo e cerca de 78 horas de trabalho são suficientes para adquirir os produtos da cesta.
Redução do valor

A redução no valor da cesta foi puxada principalmente por itens como arroz, tomate, açúcar, leite integral e café em pó. O arroz agulhinha apresentou queda em todas as capitais pesquisadas, enquanto o tomate teve recuo de preços em 26 cidades, influenciado pela maior oferta durante o período de maturação.
Açúcar e leite integral ficaram mais baratos em 24 capitais, refletindo fatores como excesso de produção, importações e retração da demanda. O café em pó também registrou queda em 20 capitais, favorecido pela boa produtividade das lavouras e ajustes no varejo.







