A Turquia abriu mais três mercados para o Brasil para a importação de gelatina e colágeno não comestíveis bem como de ovoprodutos e visceras organolépticas, sendo eles destinados à alimentação animal.
A conquista ocorreu pouco mais de sessenta dias após a última missão da delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Ancara na Turquia.
Abertura de mercado na Turquia
No início de março deste ano, representantes do Mapa realizaram diversas reuniões com o governo turco para expandir a cooperação e o comércio de produtos agrícolas entre os dois países.
A agenda também incluiu reuniões bilaterais com Ahmet Gumen, vice-ministros do Ministério da Agricultura e Florestas da Turquia, com Mustafa Kayhan, diretor geral do Conselho de Carne e Leite e com suas respectivas equipes.
As três novas aberturas, o maior registro de expansão comercia de uma só vez para o governo turco na série histórica, reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e ainda deverão contribuir para aumentar ainda mais o fluxo comercial entre os dois países.
Portanto, a Turquia foi o 13° maior destino das exportações agrícolas brasileiras no ano passado. Em 2023, o Brasil exportou produtos do agronegócio no valor de US$ 2,42 bilhões para o mercado turco, com importante participação do complexo da soja, de produtos têxteis e do café.
Missão na Turquia
A delegação brasileira foi liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e contou com a participação do secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos e do diretor do Departamento de Promoção Comercial do Mapa, Marcel Moreira.
“A abertura simultânea desses três novos mercados marca um ponto de virada nas relações comerciais entre Brasil e Turquia, refletindo o trabalho árduo e a dedicação da equipe técnica do Mapa. Esta conquista é um testemunho da qualidade e da confiabilidade dos produtos agrícolas brasileiros, e destaca a crescente confiança internacional em nosso sistema de controle sanitário. É um grande passo para expandir ainda mais nossas fronteiras comerciais e fortalecer nossa posição no cenário mundial”, destacou Perosa.