O Dia Nacional da Amazônia é comemorado anualmente no dia 5 de setembro. Considerado um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade, a Amazônia é ainda a maior reserva natural do planeta.
Com sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, o bioma é fundamental para o equilíbrio ambiental e climático do planeta e a conservação dos recursos hídricos.
Dia Nacional da Amazônia
A Amazônia possui 4,196.943 milhões de km2 de floresta e abrange nove países, sendo a Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Ao todo, esse bioma apresenta 26% da sua área protegida em território brasileiro.
O Dia da Amazônia surgiu como uma forma de chamar a atenção para esse bioma e a data foi escolhida como forma de homenagear a criação da Província do Amazonas por D. Pedro II em 1850.
Nessa data o objetivo principal é alertar a população sobre a destruição da floresta e de como podemos ter desenvolvimento sem que seja necessário acabar com essa importante fonte de biodiversidade.
A Amazônia também é uma importante fonte de biodiversidade, sendo estimada a existência de cerca de 40 mil espécies de plantas diferentes, 400 mamíferos e 1300 aves.
Nos rios amazônicos, que constituem a maior bacia hidrográfica do planeta, pode-se encontrar cerca de três mil espécies de peixes. Além disso, vale destacar também que a Amazônia abriga várias comunidades tradicionais que dependem diretamente da floresta para o seu sustento.
Importância da Amazônia
Além dos inúmeros benefícios que o bioma acarreta para o planeta, ainda cerca de 70% da energia elétrica gerada no Brasil vem de hidrelétricas, sendo na Amazônia que estão planejadas grande parte dos projetos de geração de eletricidade como Belo Monte, Jirau e Teles Pires.
A floresta também desempenha um papel vital no ciclo da água através da evapotranspiração. Ela contribui para a formação de chuvas na região amazônica e em outras partes do Brasil graças ao que os cientistas chamam de “rios voadores”.
A formação desses rios depende da absorção da água da chuva pelo solo ou pelas árvores da floresta Amazônica. Depois, essa água evapora e forma novas nuvens que são levadas para o centro-oeste, sul e sudeste brasileiro. Portanto, parte do que chove nessas regiões depende dos rios voadores originados na Amazônia.
Sendo assim, este processo é crucial para a agricultura, geração de energia hidrelétrica e disponibilidade de água doce.
Entretanto, o desmatamento voraz ameaça este fenômeno, afinal a ausência de árvores reduz o volume de água que evaporará, comprometendo a formação dos rios voadores.