Entre abril e junho deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) aplicou quase R$ 2 milhões em multas por armazenamento e comércio ilegal de madeira no estado. Elas foram encontrados sem o Documento de Origem Florestal (DOF).
Esses produtos são destinados a diversos setores, como carvoarias, serrarias, usinas siderúrgicas, olarias, comércio varejista de madeira e consumidores domésticos que adquirem produtos acabados de madeira nativa sem a devida comprovação de origem.
Comércio ilegal de madeira em Goiás
Durante uma fiscalização em Quirinópolis, no sudoeste goiano, a Semad identificou uma divergência de mais de 3,6 mil metros cúbicos de madeira entre o que constava no sistema virtual e o que existia no pátio físico.
A empresa recebeu uma multa de R$ 919 mil, a mais alta aplicada no período em Goiás. Além disso, foram aplicadas outras multas no valor de R$ 523 mil e R$ 368 mil durante o mesmo período. Todos os pátios foram fechados.
De acordo com a Semad, um auto de infração é lavrado quando o estoque físico do pátio não condiz com o registrado em sistema ou quando, também, não há documento comprovando a origem da madeira.
As espécies de madeira mais encontradas sem DOF em Goiás são do bioma amazônico, como madeira in natura ou processada e carvão vegetal nativo e xaxim.