Em meio ao aumento das viagens, visitas familiares e deslocamentos típicos do fim de ano, a atenção sanitária animal ganha relevância nas propriedades rurais.
O período, marcado por maior circulação de pessoas, é apontado como crítico para a entrada de agentes infecciosos em granjas avícolas e suinícolas, especialmente no retorno de funcionários e produtores às atividades.
Atenção sanitária

Com esse foco, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou uma campanha direcionada às famílias produtoras do setor, reforçando a importância das medidas de biosseguridade.
O alerta se concentra principalmente na prevenção de doenças como a Influenza Aviária e a Peste Suína Africana (PSA), que, apesar de não terem registros nos plantéis brasileiros, seguem provocando impactos significativos em países produtores.
O material destaca que itens comuns do dia a dia, muitas vezes subestimados, podem representar risco sanitário. Roupas, calçados, malas, veículos e até alimentos trazidos de viagens nacionais ou internacionais podem funcionar como vetores de agentes patogênicos.
No caso da PSA, o risco é considerado ainda mais sensível: produtos de origem suína provenientes de outros países, mesmo em pequenas quantidades, podem carregar o vírus e gerar focos da doença se descartados de forma inadequada.

Entre as orientações apresentadas estão cuidados que devem ser adotados antes do acesso às granjas, como a troca completa de roupas e calçados utilizados fora da propriedade, a higienização rigorosa de veículos, incluindo pneus, tapetes e carrocerias e a passagem obrigatória por barreiras sanitárias, com procedimentos como pedilúvio, lavagem das mãos e banho sanitário, quando disponível.
Também é recomendado respeitar o período de vazio sanitário após viagens ou visitas externas, evitar a entrada de alimentos trazidos do exterior, especialmente os de origem suína, e reforçar medidas que reduzam o contato com animais silvestres, além da proteção das estruturas das granjas.
A adoção dessas práticas é apontada como fundamental para reduzir riscos sanitários em um momento do ano marcado por maior mobilidade e interação social, preservando a segurança dos plantéis e a continuidade da produção.







