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Plano Nacional de Fertilizantes é aprovado para diminuir dependência externa

Plano prevê reativação e incentivos a novas fábricas; investimento na produção de nutrientes sustentáveis; a meta é até 2050 produzir 50% desses insumos da agropecuária no Brasil.

Por Janaina Honorato
Publicado em 30/11/2023 às 17:01
Plano prevê reativação e incentivos a novas fábricas de fertilizantes.

Plano prevê reativação e incentivos a novas fábricas de fertilizantes. Foto: Divulgação/Governo Federal

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O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) teve diretrizes, metas e ações aprovadas, nesta quarta-feira (29), pelo Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), com o objetivo é reduzir a dependência externa do Brasil na importação desses insumos, essenciais para a agropecuária do país.

A ideia é melhorar a competitividade e sustentabilidade da produção nacional, contribuindo para a segurança alimentar da população interna e para todos os parceiros comerciais que compram produtos do agro do brasileira.

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Plano Nacional de Fertilizantes

O Brasil importa mais de 87% dos fertilizantes usados pela agricultura, gerando um custo de US$ 25 bilhões por ano, dinheiro que sai do país para girar a economia e empregos no exterior. A meta do PNF é até 2050 alcançar uma produção nacional capaz de atendar entre 45% e 50% da demanda interna dos produtores rurais por fertilizantes.

O Plano revisado e aprovado pelo Confert listou cinco diretrizes, 27 metas e 168 ações de curto, médio e o longo prazos. A partir de agora, serão construídos indicadores de acompanhamento para cada uma das metas e uma carteira de projetos para todas as ações previstas.

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Governo buscará investimentos da iniciativa público-privada.
Governo buscará investimentos da iniciativa público-privada. Foto: Divulgação/MDIC

Ações

As principais ações de curto e médio prazo buscam reativar, concluir ou ampliar fábricas de fertilizantes estratégicas para o Brasil, principalmente nitrogenados e fosfatados. Nitrogênio e Fósforo, além do Potássio, estão na base da maior parte dos nutrientes químicos usados na agricultura.

A Petrobras, que faz parte do Confert, já anunciou a retomada das fábricas de nitrogenados de Araucária (PR) e Três Lagoas (MS), além da intenção de aumentar as encomendas para as unidades da Unigel de Sergipe e Bahia. O setor privado também está aumentando investimentos, como nas obras do complexo da Serra do Salitre (MG), para produção de fosfatados.

A retomada do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), discutida pelo Confert, é outra ação no pacote de apoio à produção nacional. São R$ 500 milhões neste ano e R$ 1 bilhão em 2024. Decreto publicado em agosto e regulamentado no último dia 23, amplia os benefícios do Reiq para indústrias que investirem em novas plantas de fertilizantes.

Meta é até 2050 produzir 50% desses insumos da agropecuária no Brasil.
Meta é até 2050 produzir 50% desses insumos da agropecuária no Brasil. Foto: Divulgação

Fertilizantes Orgânicos e Organominerais

Além de aumentar produção nacional de fertilizantes químicos, o PNF também propõe medidas para elevação da oferta de nutrientes orgânicos e organominerais, além de reaproveitamento de resíduos sólidos e dos chamados “remineralizadores”, ou pó de rocha, que podem aumentar o efeito dos fertilizantes químicos. No caso de orgânicos e organominerais, por exemplo, o PNF estima que investimentos nessas cadeias podem fazer a produção crescer 500% até 2050.

Investimentos

Entre as diretrizes do PFN, está a atração de investimentos para produção e distribuição, com um programa especial de fomento, mecanismos de mitigação de riscos; além de parcerias público-privadas; estímulos à captação de investimentos estrangeiros diretos; e linhas de financiamentos e incentivos para os elos da cadeia produtiva – incluindo a construção de fábricas regionalizadas de fertilizantes orgânicos e agrominerais.

Mapeamento e pesquisa

Outra parte do PNF é a realização do mapeamento geológico que avalie o potencial de fosfato e potássio no Brasil – indicando a realização de pesquisas regionais em até 60 áreas nas próximas décadas, sobretudo nos estados de Goiás, Tocantins, Bahia e Mato Grosso.

O plano propõe ainda a criação do Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Cefenp), que deve funcionar a partir de 2025, no Rio de Janeiro, com o objetivo de usar a tecnologia brasileira tanto para fertilizantes convencionais como para fontes alternativas (marinhas, sedimentares, orgânicas etc.), incorporando a dimensão ambiental à produção nacional ao estimular práticas sustentáveis e o uso de novos materiais e insumos de origem biológica e agromineral.

Infraestrutura e logística

Outro objetivo é construir estruturas centrais de armazenamento e distribuição de fertilizantes em regiões estratégicas – que serão definidas com base em critérios climáticos, de solo, de fertilidade e de produção.

Confert

São membros do Confert: os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); da Fazenda; da Agricultura; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; de Minas e Energia; do Meio Ambiente; e de Ciência, Tecnologia e Inovação. Além da Embrapa, da Petrobras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

  • Pesquisa: Biorreator de compostagem pode trazer avanços para o mercado de fertilizantes
Tags: AgriculturaConfertfertilizantesfósforonitrogênioNPKnutrientesPlano Nacional de FertilizantesplantasPolíticapotássioprodução

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