Devido a estiagem, um comunicado foi emitido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) orientando os produtores sobre uma possível quebra na segunda safra no milho. De acordo com o que foi divulgado pela associação, através do seu vice- presidente, Lucas Costa Beber, municípios como Diamantino, Paranatinga e mais 7 cidades estão há mais de 22 dias sem chuvas. Já Campinápolis e Sapezal há mais de 30 dias.
Mediante aos dados colhidos, o vice-presidente explica que o fato de algumas cidades estarem a mias de 25 dias sem chuvas é preocupante, tendo em vista que grande parte dos municípios possuem uma expressiva produção do grão. Levando em consideração que o custo dos insumos agrícolas enfrentam uma constante alta, o investimento do produtor, atrelado ao período de estiagem, faz com que haja perdas na produção.
Orientações repassadas pela Aprosoja – MT aos produtores
É importante ressaltar que durante o ano de 2021, os produtores conseguiram comprar adubos por um preço “razoável”, entretanto daqui por diante, o preço só têm aumentado, o que preocupa o agricultor e a comunidade agrícola em geral. Desta forma, a orientação repassada pela Aprosoja – MT é que o produtor tenha um momento de cautela e informe caso o seu município esteja em período de estiagem.
Apesar de muitas empresas estarem estimando uma supersafra, os dados mostram que, na realidade, já existe no estado do Mato Grosso uma grande quebra. Mesmo que ainda ocorram chuvas no local, já existem quebras consolidadas. Mesmo com o fato do plantio de soja ter sido antecipado, em relação ao ano passado, houve atrasos na colheita devido ao excesso de chuvas e também o plantio do milho por conta do excesso de umidade e do barro que dificultou o trânsito do maquinário.