Um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta que o Valor Bruto de Produção (VBP) de banana deve registrar um aumento de 51,7% ainda em 2022, em Goiás. O avanço na agricultura também é estimado para o milho, cana, tomate, algodão, café arábica, batata, mandioca, trigo e uva.
Os dados foram coletados em janeiro e mostram um salto de de R$ 347,9 milhões em 2021 para R$ 527,9 milhões em 2022. Com isso, Goiás sobe para a 7ª posição no ranking de maiores produtores de banana entre os Estados e o Distrito Federal (DF).
O VBP é um indicador de desempenho agrícola divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O cálculo inclui 21 atividades agropecuárias nos estados e territórios, obtido pela multiplicação da quantidade produzida pelo preço recebido pelo produtor.
VBP de outras culturas
No geral, a produção agrícola bruta de Goiás deve aumentar 1,4%, passando de 100,7 bilhões de reais em 2021 para 102,1 bilhões de reais em 2022. A maior contribuição para os resultados deve vir da agropecuária, com alta de 5,95%, enquanto a pecuária deve cair 8,0%. Pelas estimativas do Mapa, Goiás deve ter uma participação de 8,5% no VBP nacional, mantendo o sexto melhor VBP estadual entre as unidades federativas.
Ainda conforme aponta o estudo, em comparação com 2021, a batata também deve ter um crescimento 68,3%; o café arábica de 51,8%; o algodão de 37,9%; o tomate de 29,7%; e a cana de 14,9%. Outras culturas que devem apresentar aumento são o milho (+6,3%), mandioca (+9,9%), trigo (+4,0%) e feijão (+0,08%).
De acordo com o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, que o cenário é animador. “A melhor remuneração anima o produtor a investir, e nós sabemos que há muito espaço para a fruticultura crescer em Goiás”.
Nacionalmente, a projeção é de aumento do VBP da agropecuária em 4,3%. Em valores nominais, o Valor Bruto de Produção deve passar de R$ 1,16 trilhão para R$ 1,20 trilhão. Mais uma vez, o resultado deve ser puxado pela agricultura (+10,3%), compensando a retração na pecuária (-8,6%).
*Com informações da Seapa