A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) anunciou a composição de sua nova diretoria para os próximos três anos. O produtor rural Maurício Buffon, ex-presidente da Aprosoja Tocantins, foi escolhido por unanimidade para assumir a presidência da entidade.
Maurício Buffon substituirá Antônio Galvan, que liderou a Aprosoja Brasil nos últimos três anos e também presidiu a Aprosoja Mato Grosso de 2017 a 2021. A posse da nova diretoria, composta por representantes de quase todos os estados brasileiros onde a soja é produzida em larga escala, está marcada para o dia 23 de abril, em Brasília.

Produtor rural do Tocantins assumirá Aprosoja Brasil
Buffon, eleito por unanimidade, terá um mandato de três anos como presidente da Aprosoja Brasil, no período de 2024 a 2027. Com uma atuação destacada na defesa dos interesses dos produtores rurais, Buffon traz consigo a experiência de sua gestão como presidente da Aprosoja Tocantins na última legislatura. Sua posse, juntamente com a nova diretoria, ocorrerá no dia 23 de abril, em Brasília.
A nomeação de Maurício Buffon como presidente da Aprosoja Brasil, é um marco importante para a agricultura brasileira, uma vez que ele assume a liderança de uma das maiores entidades de produtores rurais da América Latina e da principal cultura agrícola do país. Espera-se que sua experiência e comprometimento contribuam para o desenvolvimento e fortalecimento do setor de produção de soja nacional.
Buffon tem 47 anos, natural de Ronda Alta, no norte gaúcho. Saiu na década de 1980 para o Centro-Oeste, em Mato Grosso e ficou lá até 2009, quando se mudou para o Tocantins com a intenção de produzir grãos. Com residência em Porto Nacional, no Tocantins, ele também possui empresas em Santa Rosa, região sudeste do estado. Além disso, Buffon é o segundo suplente de senador.

Maurício Buffon fala sobre os desafios
A entidade enfrenta desafios como o aumento dos custos de produção, a instabilidade no mercado internacional e as incertezas do cenário político. No entanto, Buffon demonstra confiança e otimismo em relação ao futuro do setor. Ele defende a adoção de novas tecnologias, a diversificação de mercados e a promoção da sustentabilidade como ferramentas para garantir a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional.
Em entrevista ao Agro2, o novo presidente destacou alguns desafios enfrentados pelo setor agrícola. Este ano tem sido especialmente difícil para os produtores em todo o Brasil, com baixa produtividade e dificuldades financeiras. Além disso, as commodities no mercado internacional, em particular os preços da soja, estão em queda, o que agrava ainda mais a situação. Os custos de produção estão superando os preços de venda, o que gera uma pressão adicional sobre os produtores.
Diante dessa realidade desafiadora, o presidente ressaltou a importância de conduzir ações e buscar parcerias com órgãos competentes para minimizar os impactos negativos deste ano para os produtores. É crucial trabalhar na criação de leis e políticas que possam aliviar o peso financeiro e oferecer suporte aos agricultores.
O presidente reconhece que o setor agrícola já enfrentou outras crises no passado, mas destaca que a atual situação é especialmente complicada, pois combina uma diminuição na produção com a queda nos preços. Isso resultará em um ano desafiador, com possíveis repercussões que afetarão também o próximo ano.
Comprometido em agir para amenizar esses impactos, o presidente se compromete a implementar medidas que possam ajudar os produtores a superar essas dificuldades. O objetivo é criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do setor agrícola, garantindo a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo.
Com essas ações, espero que os produtores de soja e demais agricultores possam enfrentar essa crise de forma mais resiliente e preparada para os desafios futuros. O trabalho conjunto entre o governo, entidades do setor e produtores será fundamental para superar os obstáculos e garantir um futuro mais promissor para o agronegócio brasileiro.