O Seminário Plano ABC+ acontece no dia 21 de junho, a partir das 8h, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
A ideia é debater a estratégia nacional do Plano ABC+ e a contribuição para sistemas produtivos mais sustentáveis, resilientes e seguros.
Seminário do Plano ABC+
O objetivo do seminário é estimular a adoção de sistemas de produção sustentáveis, lucrativos e de baixas emissões de carbono, para promover um diálogo técnico com a sociedade sobre o Plano ABC+, envolvendo o setor agropecuário e engajando a sua implementação.
Serão debatidos casos de sucesso de produtores de Mato Grosso; pesquisas, ações e tendências relacionadas à estratégia ABC+ no estado; além de discutir sobre os planos nacional e estadual de fertilizantes.
O evento foi proposto pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec), que coordena o Grupo Gestor Estadual do Plano ABC+ (Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária), em que a Famato é membro.
Inscrições
O seminário será realizado no formato híbrido, presencial ou online, para produtores rurais e lideranças das organizações da agropecuária. As inscrições podem ser feitas por formulário no link: https://planoabc.sedec.mt.gov.br/.
Plano ABC+
O Plano ABC+ tem como meta promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária brasileira, com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, considerando uma gestão integrada da paisagem rural.
As metas projetadas até o ano de 2030 são: ampliar em 30 milhões de hectares, as áreas destinadas à adoção de práticas para recuperação de pastagens degradadas; em 12,58 milhões de hectares as áreas voltadas à adoção de sistemas de plantio direto; e em 10,10 milhões de hectares as áreas com adoção de sistemas de integração.
A ampliação, em quatro milhões de hectares, da área a ser destinada à adoção de florestas plantadas; em 13 milhões de hectares a área com adoção de bioinsumos; em três milhões de hectares, a região com adoção de sistemas irrigados; em 208,40 milhões de metros cúbicos a adoção de manejo de resíduos da produção animal; e em cinco milhões os bovinos em terminação intensiva.