A venda de chocolates apresentou um crescimento de 10,3% de janeiro a setembro de 2022, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são do levantamento do Instituto Kantar, encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoin e Balas (Abicab).
No total, foram vendidos 1,75 bilhão de itens, segundo dados coletados e analisados pela Kantar. O aumento do consumo também impulsionou a economia, levando o faturamento total do setor a R$ 7,2 bilhões no período, um aumento de 16,3%.
O consumo fora de casa foi impactado positivamente e cresceu durante a pandemia. Em unidades, a representatividade acumulada até setembro de 2021 é de 27,1%, e em 2022 é de 28,9%. Em valor, em setembro de 2021, a representatividade do consumo é de 28,1%, e em 2022 é de 30,3%.
O levantamento também aponta que o consumo de embalagens pequenas pelos consumidores é particularmente proeminente. Produtos com peso entre 80 e 90 gramas são os mais indicados para consumo interno, enquanto produtos com peso entre 31 e 79 gramas, como balas e trufas, são os principais impulsionadores do crescimento.
Venda de chocolates para os consumidores
De acordo com a pesquisa, o chocolate ao leite está entre os preferidos do público brasileiro. Os tablets/sticks foram a categoria mais importante do setor, respondendo por 41,1% das vendas totais.
Outro ponto positivo do crescimento deste mercado são as vendas de caixas/embalagens de consumo doméstico, que representaram 27,7% das vendas totais. Já os confeitos e trufas se destacam nas compras fora de casa, respondendo por 17,6% do total de itens desse segmento.
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O presidente executivo da Abicab, Ubiracy Fonsêca, ressalta que os brasileiros buscaram alternativas durante o ano para manter o consumo, seja por custo-benefício ou preço médio.
“Por mais que o bolso do brasileiro esteja mais comprometido com categorias básicas, o setor de indulgência apresentou um crescimento que, ao ser refletido na série histórica, fez com que as vendas fora de casa se aproximassem do volume pré-pandemia, um marco para o segmento de chocolates.”, enfatizou.