A balança comercial brasileira encerrou setembro de 2025 com superávit de US$ 3,0 bilhões, resultado de exportações que somaram US$ 30,5 bilhões e importações de US$ 27,5 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O saldo comercial ficou positivo em US$ 2,99 bilhões, e a corrente de comércio totalizou US$ 58,1 bilhões.
Balança comercial em setembro

Os números representam um crescimento de 7,2% nas exportações e de 17,7% nas importações em relação a setembro de 2024. A corrente de comércio soma de exportações e importações, avançou 12% no mesmo período.
No acumulado de janeiro a setembro, o desempenho também foi recorde. As exportações atingiram US$ 257,8 bilhões, alta de 1,1% frente ao mesmo intervalo de 2024.
Já as importações somaram US$ 212,3 bilhões, com aumento de 8,2%. Assim, o superávit comercial acumulado no ano chega a US$ 45,5 bilhões, e a corrente de comércio alcança US$ 470,1 bilhões, 4,2% acima do observado no ano anterior.
Em setembro, o avanço das exportações foi impulsionado principalmente pela agropecuária, que cresceu 18% em relação a setembro de 2024, somando US$ 1,03 bilhão a mais. A indústria extrativa registrou alta de 9,2%, e a indústria de transformação cresceu 2,5%.
Nas importações, o setor de transformação teve o maior incremento, com alta de 21,5% (US$ 4,56 bilhões adicionais), seguido pela agropecuária, que aumentou 3,5%. A indústria extrativa, por outro lado, apresentou retração de 26,1%.
Exportações da agropecuária

No acumulado do ano, as exportações da agropecuária cresceram 2,1% e as da indústria de transformação, 3,7%, enquanto a indústria extrativa teve queda de 5,7%.
Entre as importações, o movimento foi de alta na agropecuária (8,6%) e na indústria de transformação (10,4%), e de recuo na extrativa (22,1%).
Com esse desempenho, o comércio exterior brasileiro consolida 2025 como um ano de resultados históricos, marcados pelo aumento do fluxo comercial e pela manutenção de superávit nas trocas internacionais.