A linha de crédito rural em dólar com taxa fixa terá mais R$ 2 bilhões em recursos, segundo anúncio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta terça-feira (9/5).
- A nova linha de financiamento rural em dólar, desenvolvida em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), precisou da complementação por conta da alta procura dos produtores pela modalidade de crédito. O recurso total a ser disponibilizado será um total de R$ 4 bilhões.
A linha de crédito foi lançada no dia 17 de abril pelo ministro do Mapa, Carlos Fávaro, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, no valor de R$ 2 bilhões e agora teve seus recursos iniciais dobrados.
O BNDES decidiu dobrar os recursos depois de sondagem realizada com diferentes agentes financeiros na Agrishow, que aconteceu no começo do mês. Os identificaram uma procura significativa dos produtores rurais pelos recursos.
Crédito rural em dólar: quem tem direito?
- Para receber o crédito, o agricultor precisa ter receitas em dólar ou ligadas à moeda americana, para minimizar riscos cambiais. A verificação será realizada pelo agente financeiro.
O custo final para contratar o crédito será de aproximadamente 7,59% ao ano, mais variação cambial. Os prazos totais vão de 25 a 120 meses, com carência de até 24 meses, condições competitivas com relação a soluções semelhantes disponíveis no mercado.
Quando o crédito rural em dólar está disponível?
- Segundo o BNDES, a linha terá o protocolo de operações aberto aos agentes financeiros credenciados no dia 16 de maio, que vão repassar os recursos do BNDES ao cliente final.
A linha de crédito rural em dólar será voltado para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, para contribuir com o aumento da produtividade no campo.
“Queremos afastar qualquer possibilidade de esgotamento de recursos na linha, que tem uma condição muito favorável, permite planejamento e segurança. Ela é um dos instrumentos de que dispomos para fomentar uma agricultura cada vez mais inovadora, digital, de precisão, que reduza custos e riscos”, comentou Mercadante, presidente do BNDES.