De acordo com a TF Agroeconômioca, as quedas na Bolsa de Chicago e com o leve recuo de 2 cents no prêmio fizeram com que os preços do milho brasileiro no mercado de exportações apresentassem baixa nesta sexta-feira (3/6). As análises da entidade mostram que os embarques previstos para o mês de julho tiveram baixa de US$ 1/t para US$ 286/t (valor de mais ou menos, na data de hoje, R$ 81,83 no porto). As projeções futuras para o mês de agosto também recuaram de US$ 1/t a US$ 321. Em controvérsia com as previsões de julho e agosto, as expectativa para as vendas de setembro subiu de US$ 1/t para US$ 325, nos portos de Santos ou Tubarão-ES.
A TF Agroeconômica ressalta ainda que devido ao recuo dos preços e dos comerciantes, poucos negócios foram feitos nesta sexta-feira. A Argentina é outro país que, segundo a entidade, também teve os seus preços em queda. A explicação para isso é que as negociações do milho são feitas com base em prêmios. Todavia é preciso que estes prêmios sejam convertidos em US$/t para que se tenha uma noção do que se poderia significar em custos efetivos para os importadores brasileiros.
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“Com a queda nos prêmios e nas cotações em Chicago os preços para os navios Handysize a de julho recuaram US$ 3/t para US$ 296/t. Já para agosto o preço recuou também US$ 1/t para US$ 298 e setembro recuou US$ 13/t para US$ 286. Para safra nova, em março de 2023, não houve cotação. Para os navios Panamax, os preços recuaram US$ 1/t para US$ 308/t para julho e recuaram US$ 2/t para US$ 310 para agosto”, esclarece.
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Já na análise em relação ao milho paraguaio, pôde-se observar negociações sendo feitas no Oeste do Paraná em Asunción. Com a FAS refletindo números acima das melhoras da CBOT, o milho tem mostrado leves recuperações no mercado interno, todavia os novos negócios foram feitos, nesta semana, a US$ 250 em Asunción.
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“O mercado brasileiro manteve números estáveis no fechamento do dia anterior, com um pequeno revés, onde os valores são mais atraentes que o FAS (negociado US$ 290 Oeste SC), mas grande parte dos vendedores teme a logística alfandegária para o Brasil e uma possível explosão nas tarifas de frete”, finaliza.