O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) tem realizado reuniões para discutir sobre as perspectivas climáticas para 2025, bem como o risco de incêndios florestais.
De acordo com o ministério, pesquisadores tem indicado que o Hemisfério Sul ainda está sob efeito do fenômeno La Niña, condição que normalmente resulta maior quantidade de chuvas, porém eles destacam que isso não indica a possibilidade de fortes secas.
Perspectivas climáticas para 2025
Para combater os futuros danos ao meio ambiente neste ano, a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo já está em funcionamento e tem como objetivo garantir o fortalecimento da articulação junto aos estados e municípios do país.
Criada pela Lei nº 14.944/2024, de julho de 2024, a política estabelece uma abordagem planejada e coordenada para que o fogo seja empregado de forma controlada e consciente, para que seja prevenido e combatido os incêndios florestais.
Além disso, o Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal (Ciman), colegiado federal que articula as ações operacionais de combate aos incêndios em todos os biomas, está continuamente mobilizado para monitorar o perigo de fogo e possíveis focos a serem atacados.
Devido as perspectivas, na última semana, o Fundo Amazônia aprovou a destinação de R$ 45 milhões com o intuito de fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar em Mato Grosso, o oitavo estado da Amazônia Legal a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais.
Em 2024, já havia sido autorizado o fornecimento, pelo fundo, de cerca de R$ 280 milhões para os Corpos de Bombeiros do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Roraima. Sendo assim, ao todo, o fundo repassará R$ 405 milhões, em valores não reembolsáveis, aos nove estados da Amazônia Legal.
Enfrentamento de incêndios florestais
Neste mês de janeiro, o Ibama recebeu sete novas aeronaves para o enfrentamento aos ilícitos ambientais e incêndios florestais.
Com a nova aquisição, a renovação da frota aumentará em 75% a capacidade de transporte de agentes e brigadistas e em 40% a quantidade de horas de voo por ano.