A proposta de criação de fundo para a Caatinga foi entregue ao governo federal pelo Consórcio Nordeste.
O objetivo do projeto é investir em atividades de prevenção, monitoramento, combate à desertificação, ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável do bioma e seu reflorestamento.
Plano de criação de um fundo para a Caatinga

O Fundo da Caatinga deverá funcionar como o Fundo Amazônia. A gestão dos recursos seria responsabilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que poderia aplicá-los em ações de prevenção, monitoramento e combate à desertificação e ao desmatamento, além de iniciativas de conservação e uso sustentável do bioma.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a ministra Marina Silva sugeriu que a proposta aborde a questão da segurança energética da região e defendeu a criação de um fundo mais amplo que possa contemplar os outros biomas brasileiros.
“Vamos pensar em um Fundo Bioma mais potente, onde a lógica de cada bioma seja contemplada”, afirmou Marina.
A minuta de decreto foi entregue pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, representando os estados que fazem parte do Consórcio Nordeste.
A proposta dos governadores do Nordeste prevê ainda que os doadores recebam um certificado em reconhecimento à contribuição. A responsabilidade de determinar anualmente os limites de captação para emissão do certificado seria do MMA, com critérios como a redução efetiva de emissões de carbono oriundas de desmatamento e atestada por um comitê técnico.