O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou que um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5NI), foi detectado em ave silvestre nessa quarta-feira (23/8), em Ubatuba, litoral de São Paulo.
Segundo o ministério, há outras três investigações em andamento, mas até o momento permanece sem o resultado laboratorial conclusivo. Deste novo caso, o foco foi detectado foi em um Trinta-réis-de-bando.
Gripe aviária no país
Ao todo, 85 casos de gripe aviária foram identificados no Brasil, sendo dois deles em ave de fundo de quintal e o restante em aves silvestres. Conforme o Mapa, das investigações que estão em andamento, uma é de produção de subsistência, em ganso, na Serra no Espírito Santo.
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O ministério alerta ainda que as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não acarretam restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, como prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Confira os estados detectados com gripe aviária
- Espírito Santo: 29 casos, (28 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência)
- Rio Grande do Sul: (01 aves silvestres)
- São Paulo: (14 aves silvestres)
- Bahia: (04 aves silvestres)
- Paraná: (12 aves silvestres)
- Santa Catarina: 09 casos (08 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência).
Relembre os casos de influenza no país
O Ministério anunciou o primeiro caso confirmado de gripe aviária em aves domésticas de subsistência desde a entrada do vírus no país no dia 15 de maio.
Em um primeiro momento, foi detectado um caso de influenza aviária no Espírito Santo, na cidade de Serra, local em que patos, marrecos e galinhas eram criados.
Na época, o governo federal alegou que os casos não teriam impacto no status sanitário do país, já que se tratava de aves de subsistências destinadas ao consumo do próprio produtor, e não aves comerciais.
Desde então, foram realizadas ações de comunicações sobre a doença e as principais maneiras de prevenção, com o intuito de conscientizar e sensibilizar a população em geral e os criadores de aves.
Desta forma, caso os criadores e a população identifiquem aves doentes ou mortas, a orientação é evitar o contato imediatamente.
Além disso, todas as suspeitas do vírus em aves domésticas e silvestres, como a identificação de sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser comunicadas à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio de comunicação ou pelo site e-Sisbravet.