Foi publicada nesta quinta-feira (30/3) uma portaria pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), suspendendo em todo o território nacional a realização feiras de aves no Brasil, como exposições, torneios e feiras, devido ao risco de introdução e disseminação de casos de gripe aviária (influenza aviária) no país.
A medida preventiva terá validade inicial de 90 dias. Além disso, a portaria também determina a suspensão da criação de aves ao ar livre em estabelecimentos registrados, que tenham acesso a piquetes sem telas na parte superior.
De acordo com a portaria, a suspensão vale para “a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades”.
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Gripe aviária no Brasil
No mês de janeiro, uma nota técnica emitida pelo Mapa ressaltou a importância da adoção de medidas preventivas contra a gripe aviária, devido ao aumento das notificações de casos de ocorrências da doença em diversos países ao redor do mundo.
Como resultado, o ministério determinou o aumento das atividades de vigilância sanitária nos estabelecimentos avícolas pelos órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal, bem como a realização de vigilância epidemiológica para a gripe aviária em todos os sítios de aves migratórias reconhecidos pelo Departamento de Saúde Animal (DSA).
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A nota também ressaltou a importância da intensificação das atividades de vigilância sanitária e fiscalização em portos, aeroportos internacionais, postos de fronteira e aduanas especiais, além da proibição da entrada de aves provenientes de países onde a doença está presente.
Além disso, o ministério determinou que sejam adotados requisitos mais rigorosos para a importação de material genético de aves, com o objetivo de reduzir o risco de entrada da gripe aviária no país.
Como a doença nunca foi detectada nos plantéis avícolas brasileiros, é de extrema importância que todos os envolvidos na criação de aves estejam em constante estado de atenção e vigilância para que casos suspeitos possam ser prontamente investigados pelo Serviço Veterinário Oficial.