A produção agrícola do Mato Grosso do Sul, em 2023, está estimada em 72,09 milhões de toneladas, distribuída por 6,88 milhões de hectares. Os dados são da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
De acordo com a pasta, o resultado representa uma alta de 12,89% frente à safra de 2022. Quando a área colhida, esta apresentou um crescimento de 0,15.
Produção agrícola do Mato Grosso do Sul
A soja continua sendo o destaque nas lavouras do Mato Grosso do Sul. A expectativa é que sejam colhidas 13,90 milhões de toneladas em uma área total de 3.798,62 mil hectares. Isso representa um crescimento de 62,77% e 3,99%, respectivamente na cultura.
Com relação à produção esperada do milho safrinha (2ª safra) é de 11,44 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 10,27% em relação ao período anterior. No caso da cana-de-açúcar, estima-se um volume de 44,76 milhões de toneladas, um aumento de 9,83%.
Em termos de proporções, em 2023, a soja representa 55,17% da produção, enquanto o milho e a cana-de-açúcar possuem participações de 32,27% e 9,17%, respectivamente. Em relação ao total de produção, essas participações correspondem a 13,90%, 11,64% e 44,76%.
VBP da agricultura
De acordo com a análise do Valor Bruto da Produção (VBP) da Agricultura, a previsão de renda gerada pelo setor é de R$ 52,78 bilhões em 2023, com um aumento de 11,08% em relação a 2022.
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Levando em consideração o setor agropecuário estadual como um todo, a agricultura representa 72,74% do VBP e, em termos de classificação nacional, o estado de Mato Grosso do Sul ocupa a 7ª posição.
Ao desagregar o VBP por culturas, destaca-se a soja e o milho, que juntos representam 82,60% do resultado.
Segundo o economista da Semadesc, Renato Prado, os números apresentados pela pasta indicam um desempenho notável para a agricultura em Mato Grosso do Sul em 2023.
“O crescimento estimado de 12,89% na produção agrícola e o aumento de renda para mais de R$ 52 bilhões reforçam a importância da agricultura como um pilar sólido da economia do nosso Estado. No entanto, é crucial continuarmos a diversificar nossas culturas e buscar formas inovadoras de aumentar a eficiência da produção em todas as áreas”, pontuou.