Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de fontes de energia renovável e sustentável no Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamentos no valor de R$ 907 milhões para a implantação de quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte.
Os empreendimentos formarão o Complexo Eólico Umari, com capacidade instalada total de 202,5 MW, localizado nos municípios de Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento.
De acordo com estimativa da Casa dos Ventos, a geração de energia decorrente do projeto será suficiente para atender cerca de 500 mil domicílios e evitará a emissão de cerca de 522 mil toneladas de CO2 por ano.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio aos setores eólico e solar ajuda a ampliar a matriz energética limpa e renovável no Brasil e contribui para o desenvolvimento de uma indústria nacional de alta tecnologia e a geração de empregos no país.
Durante o período de construção dos parques, estima-se que sejam gerados cerca de mil empregos, além de contribuir para a dinamização da economia local com o arrendamento das terras onde serão implantados os parques.
Construção dos parques eólicos contribui para o desenvolvimento da região
Segundo a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, o projeto contribui para o desenvolvimento regional e para a manutenção da cadeia de fornecedores de aerogeradores estabelecida no país.
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O diretor-executivo da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, destaca os efeitos multiplicadores que o empreendimento tem na economia local e a importância do apoio do BNDES para avançar com investimentos que, além de colaborar com a transição energética do país, geram impacto socioeconômico positivo em regiões pouco desenvolvidas.
As obras começaram em setembro de 2022 e a previsão é que todo o complexo entre em operação comercial plena em agosto de 2024, sendo que os financiamentos do BNDES correspondem a 69% dos investimentos totais previstos, no valor de R$ 1,315 bilhão.
Além disso, estudos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) mostram que o índice de desenvolvimento humano de municípios que recebem projetos eólicos tem crescimento médio 20% superior em comparação aos demais.