Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (9/11) mostram que o Brasil ampliou a capacidade de armazenagem agrícola em 3% no 1º semestre de deste ano, chegando a 188,8 milhões de toneladas. O valor leva em consideração o mesmo período do ano passado.
Conforme o levantamento, o número de estabelecimentos que armazenam produtos agrícolas apresentou crescimento de 2,2% do segundo semestre de 2021 para o primeiro deste ano, totalizando 8.378. O Rio Grande do Sul é o estado com maior número de estabelecimentos, somando 2.183.
No primeiro semestre de 2022, o número de estabelecimentos nas Regiões Norte, Sul e Centro-Oeste aumentou 15,1%, 0,7% e 5,1%, respectivamente, enquanto as regiões Nordeste e Sudeste diminuíram 1,0% e 0,1%, respectivamente.
Brasil amplia armazenagem agrícola em 2022
Em relação aos estoques de produtos, o número totalizou 65,5 milhões de toneladas neste ano, um crescimento de 10,5% frente às 59,2 milhões de toneladas de 30 de junho 2021.
Ao final do primeiro semestre de 2021, 65,5 milhões de toneladas de produtos foram estocadas, um aumento de 10,5% em relação aos 59,2 milhões de toneladas ao final do primeiro semestre de 2021. Entre os estados, o Mato Grosso é o que possui a maior capacidade de estocagem, com 46,9 milhões de toneladas.
De acordo com o levantamento, cinco principais produtos agrícolas estocados nas unidades armazenadoras representam 95,8% do total de todo o estoque. Os maiores volumes são a soja, com 35,3 milhões de toneladas; o milho com 19,3 milhões; o arroz com 5,1 milhões; o trigo com 2,3 milhões; e café com 800 mil.
Estabelecimentos de estocagem
Do ponto de vista da capacidade de armazenamento disponível, o país é dominado por silos, que atingiram 96,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022, representando 50,9% da capacidade total disponível. Em relação ao segundo semestre de 2021, a capacidade dos silos aumentou 4,0%.
Em seguida estão os armazéns graneleiros e granelizados, com estoque disponível de 70 milhões de toneladas, um aumento de 2,1% em relação ao período anterior. Esse tipo de armazenamento representa 37,1% do armazenamento nacional.
Por outro lado, os armazéns convencionais, estruturais e infláveis totalizaram 22,6 milhões de toneladas, 1,4% acima do segundo semestre de 2021. Esses armazéns representaram 12,0% da capacidade total de armazenagem.