A pecuária brasileira segue como um dos pilares do agronegócio , impulsionando a economia e reforçando a posição do país entre os maiores produtores e exportadores de carne do mundo.
O desempenho do setor reflete a combinação entre produtividade, qualidade e o compromisso crescente com práticas sustentáveis e de baixo impacto ambiental.
Pecuária brasileira

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de carne bovina atingiu recorde histórico em 2024, ultrapassando 11 milhões de toneladas equivalente carcaça, impulsionada pelo aumento dos abates. Já os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no segundo trimestre de 2025, o abate de bovinos cresceu 3,9%, somando 10,46 milhões de cabeças.
Mesmo com o impacto da influenza aviária em maio, a avicultura manteve desempenho positivo. A produção de carne de frango superou os níveis de 2024, com aumento de 1,1% no número de abates, sendo o melhor resultado para um segundo trimestre na série histórica.
A suinocultura também apresenta crescimento constante. A Conab projeta que, até 2026, a produção de carne suína aumente 3,6%, impulsionada tanto pela demanda interna quanto pelas exportações.
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Para manter o ritmo de crescimento aliado à sustentabilidade, o Mapa coordena o Plano ABC+ (Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura). O programa reúne tecnologias que conciliam produtividade e equilíbrio ambiental, com foco em ações como recuperação de pastagens degradadas, uso de biodigestores e terminação intensiva, estratégia que prevê o abate de animais com menos de 24 meses.
A meta é alcançar 5 milhões de abates nessa faixa etária, reduzindo significativamente a pegada de carbono da pecuária brasileira.
O avanço das políticas sustentáveis, aliado à eficiência da defesa agropecuária, mantém o Brasil na liderança global das exportações de carne. Em 2024, o país registrou embarques superiores a US$ 26,1 bilhões. Até setembro de 2025, as exportações já somavam US$ 22,5 bilhões.
Segundo dados da balança comercial do Mapa, a carne bovina in natura registrou aumento de 55%, totalizando US$ 1,77 bilhão, enquanto a carne suína in natura atingiu marca histórica de US$ 346,1 milhões, alta de 28,6%.
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